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segunda-feira, 20 de julho de 2009
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As bruxas wicca acreditam no
poder da mulher e adoram uma
antiga deusa pagã. Elas realizam rituais mágicos,
celebram a lua e a natureza
e encaram a sexualidade sem
culpa. A religião tem mais
de 12 milhões de adeptos no
mundo, foi legalizada nos Estados Unidos e não pára de crescer no Brasil
Para as bruxas, Deus é mulher.
As novas bruxas são feministas, femininas e ecológicas. Acreditam na força da magia e na divindade mais velha do mundo,
a Deusa. Senhora da lua, ela regula
as marés, os partos, o cio e o
humor instável das mulheres e apresenta-se em três aspectos
principais: a virgem, associada à lua
crescente, aos impulsos e à alegria
dos começos; a mãe,
grande nutridora associada à
plenitude feminina e à lua cheia;
e a anciã, que simboliza a velha sábia,
representada pela lua minguante.
Mas a deusa também é associada à
Terra, mãe dos bichos, dos homens
e das colheitas —ou dos terremotos
e das tempestades devastadoras.
A deusa personifica o feminino
sagrado, o princípio criativo que ama
e conecta tudo, incluindo o bem e o
mal.
As bruxas não acreditam em diabo
—uma invenção cristã, segundo elas.
Nem fazem rituais satânicos. Para o
bruxo Claudiney Prieto, “não existe
magia do bem e do mal.
A magia é uma só. O que define
resultados negativos ou positivos é a
ação do bruxo. O mesmo remédio
pode curar ou matar, dependendo
da intenção com que é manipulado”,
explica Prieto, primeiro brasileiro a
lançar um livro sobre o tema, autor de
“Wicca, a Religião da Deusa” (editora
Gaia). Segundo ele, o que vale para
os bruxos é o princípio da polaridade:
“O bem e o mal estão dentro de nós,
não fora. Todos os seres contêm o
negativo e o positivo, o feminino e o
masculino”, conclui.
Para ingressar na religião, as bruxas
wicca fazem um juramento e têm que
se sujeitar às leis da feitiçaria.
O dogma principal reza:
“Faça o que quiser, desde que não
faça mal a ninguém”.
Quem desobedece pode ser expulso
do grupo. Outro regulador natural é a
“lei tríplice”, que garante que
“tudo o que uma pessoa faz de bom
ou mal volta para ela triplicado”.
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